Eleito presidente do TSE, Moraes exalta as urnas e diz que não vai tolerar milícias pessoais e digitais

 


Ministro do Supremo Tribunal Federal, Alexandre de Moraes foi eleito no início da noite desta terça-feira (15) o novo presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Ele tomará posse em 16 de agosto e comandará as eleições de outubro. Moraes exaltou as urnas eletrônicas, afirmou que os eleitores não merecem “discurso de ódio” e disse que não vai tolerar “milícias pessoais e digitais” que atentem contra a democracia. O ministro Ricardo Lewandowski foi eleito vice-presidente.

Após ser eleito o novo presidente do TSE, Moraes deu claro recado a uma minoria que se arvora em articular golpe em caso de derrota de Jair Bolsonaro.

“A Justiça Eleitoral não tolerará que milícias pessoais ou digitais desrespeitem a vontade soberana do povo e atentem contra a democracia no Brasil”, disse o magistrado.


Atual presidente do TSE, o ministro Edson Fachin segue no posto até agosto, quando chega ao prazo limite de quatro anos como integrante do TSE. Pelas regras do tribunal, o vice-presidente assume o comando da Corte quando o mandato do ministro presidente chega ao fim. O plenário do TSE é composto de sete ministros, sendo três indicados pelo STF. O comando da corte é sempre ocupado pelos membros do Supremo.

Fonte: Agenda do Poder

 

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