Com o partido na chapa estaria também neutralizada a pretensão do ex-governador Anthony Garotinho de se candidatar ao cargo.
RICARDO BRUNO
O quebra-cabeça para definição do nome do vice de Cláudio Castro tem novas peças no tabuleiro. Ganhou força, entre cabeças coroadas do Palácio Guanabara, a estratégia de atrair o União Brasil para a chapa.
Se bem sucedida, a negociação teria o condão de trazer o apoio de um partido com capilaridade em todo o estado, presença de lideranças políticas populares com lastro na Baixada Fluminense e sólido fundo partidário. Com o União Brasil formalmente na aliança, por óbvio, estaria também neutralizada a pretensão do ex-governador Anthony Garotinho de se candidatar ao cargo.
Dos quadros do partido, dois nomes surgem como possibilidades naturais para vice, dada a relação de ambos com o governador: o deputado estadual Thiago Pampolha e o deputado federal Vinicius Farah. Pampolha e Farah não têm força eleitoral expressiva, mas funcionariam mais como elementos de aglutinação da candidatura com as demais lideranças do novo partido, resultante da fusão entre o DEM e o PSL.
Com base em pesquisas qualitativas, chegou-se à conclusão de que o eleitor vota em função do nome do cabeça da chapa, cabendo ao vice mais o papel de facilitador de alianças do que o de puxador de votos.
Fonte: Agenda do Poder
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