Gabriel Monteiro é cassado na Câmara do Rio

 


 

 

Gabriel Monteiro (PL) teve o mandato de vereador do Rio cassado nesta quinta-feira (18) por  48 votos a dois — e uma ausência. Terceiro parlamentar mais votado nas últimas eleições, Gabriel Monteiro acumulou polêmica ao longo dos anos, como produções forjadas de vídeos envolvendo pessoas que não sabiam que estavam sendo filmadas e denúncias de assédio e de estupro. 

Dos 51 vereadores, apenas o próprio Gabriel Monteiro e Chagas Bola (União Brasil) votaram contra a cassação. Carlos Bolsonaro (PL) se licenciou do mandato em 2 de agosto para administrar as redes sociais do pai, o presidente Jair Bolsonaro (PL), que é candidato à reeleição. Os vereadores entenderam que mesmo sem condenação na Justiça, Gabriel Monteiro deveria ser cassado por quebra de decoro parlamentar. Ele é réu por assédio e importunação sexual, mas também tem acusações de estupro.

Ex-integrante do grupo de direita Movimento Brasil Livre (MBL), com o qual rompeu por causa das ações polêmicas como youtuber, foi o terceiro vereador mais votado do Rio em 2020 pelo PSD, com 60.326 votos, ficando atrás apenas de Carlos Bolsonaro (Republicanos), com 71 mil votos, e Tarcísio Motta (PSOL), com 86.243.

Como estava na PM há menos de dez anos, Gabriel Monteiro teve de pedir demissão da corporação para assumir o cargo. Em menos de quatro anos na corporação, ele cometeu 16 transgressões disciplinares. Por 14 delas, o soldado recebeu, no total, penalidades que somam 33 dias de detenção. Em outros dois casos, foi punido com repreensão. Por causa das transgressões, ele foi classificado como um PM com “mau comportamento”, a pior das cinco classificações do estatuto da corporação. Ele chegou a ser demitido da corporação, mas conseguiu a reintegração na Justiça.

 

Fonte: agendadopoder.com.br

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