Agentes Comunitários de 13 cidades se reúnem em Bom Jesus.



Encontro regional contou com a presença dos presidentes da Confederação Nacional e do sindicato da categoria no estado.

A Secretaria de Saúde de Bom Jesus do Itabapoana, por meio da Coordenação da Atenção Primária, foi anfitriã nesta segunda-feira (13/03) do Encontro Regional de Agentes Comunitários de Saúde (ACS) e dos Agentes de Combate a Endemias (ACE). O evento aconteceu no Clube da Terceira Idade.
Participaram ACS e ACE de 13 municípios do Rio de Janeiro e do Espírito Santo. Eles vieram de oito cidades fluminenses (Aperibé, Cardoso Moreira, Italva, Itaperuna, Miracema, Santo Antônio de Pádua, São José de Ubá) e de cinco municípios capixabas (Apiacá, Bom Jesus do Norte, Mimoso do Sul, Vitória, São José do Calçado), além dos agentes anfitriões.

Logo na abertura, o prefeito Paulo Sergio Cyrillo falou do prazer de estar sediando o encontro. Ele ressaltou a importância da troca de experiências: “ninguém sabe tanto que não possa aprender”. Paulo Sergio disse também que nem só de recursos a Atenção Primária funciona: “O amor e a dedicação que vocês têm conta bastante no resultado final”.
Em seguida a secretária municipal de Saúde agradeceu a todos os participantes e afirmou que “sem os agentes comunitários o sistema primário não existiria”. Ela fez questão de agradecer a coordenadora da Atenção Primária, enfermeira Cláudia, que depois que se recuperou da Covid retomou suas funções no combate à pandemia.

O presidente do Sindicato dos ACS e ACE do Estado do Rio de Janeiro (SINACS), Francisco Vilela, destacou a importância dos profissionais, pois são eles que visitam cada casa e conhecem a realidade das famílias. “Cada agente é como uma árvore, que foi plantada, mas precisa ser regada. E são as secretarias de Saúde que vão regá-las, dando estrutura e condições de trabalho”, afirmou.

A última a fazer uso da palavra foi a presidente da Confederação Nacional dos ACS e dos ACE (CONACS), Ilda Angélica. Ela relembrou a luta para regulamentar a profissão dos agentes comunitários: “A gente é exclusivo do SUS, pois nossa função não existe na iniciativa privada”.
Ilda contou aos colegas que até 2006 os agentes eram parte de um programa que poderia acabar se um governo não se interessasse em mantê-lo. Mas a Lei nº 11.350 regulamentou as funções dos agentes. “Somos os únicos profissionais que fomos reconhecidos por uma Emenda Constitucional, mas isso aconteceu porque lutamos muito, dormimos no gramado do Congresso, tomamos chuva e sol e conseguimos esta “certidão de nascimento”, relembrou.

Para terminar, a presidente da CONACS ressaltou que os gestores têm prazo para sair dos cargos e os ACS e os ACE são permanentes. “Mas todos temos que ter uma ótima relação com prefeitos e secretários, pois esta parceria é que faz tudo funcionar”, finalizou. No final todos cantaram uma canção motivacional, aplaudiram e fizeram uma oração. Após isso foi servido um lanche.







Por: PMBJI.

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