“DEPOIS DO CARNAVAL”
“Depois do carnaval eu vou tomar juízo; há muito que eu preciso me
regenerar...”
Eternizado na voz de Jair Rodriguez, o bordão acima marcou gerações,
deixando registrada na memória popular a certeza de que, depois da festa e da
folia, da fantasia e das cinzas de quarta-feira, o brasileiro volta ao batente à
procura de estabilidade na vida.
Saúde e educação. Emprego e renda. Segurança e lazer.
Mesmo com nossos políticos instituindo a semana TQQ (terça, quarta e
quinta) e o mês de três semanas – para eles! -, o brasileiro sabe dos seus
compromissos. Sabe do dever. Enfrenta “a vida (real) como ela é” (Nelson
Rodrigues). De sol a pino. De domingo a domingo.
O povo brasileiro não vive só do „jeitinho’ – Sérgio Buarque de Holanda
e Roberto DaMatta. Vive da carência diária. Da honestidade cravada no peito e
do porvir. Dessa vontade louca e dessa voz rouca de tanto bradar.
É nesse cenário que são gestadas as leis trabalhistas e as novidades
deixaras pela geração “pós-Covid_19”. Novidades que modificam e afetam
diretamente a relação trabalho-emprego.
São exemplos: a força sindical; a formalização do freelancer; a
regularização do motorista por aplicativo (uber; 99); o novo salário mínimo; o
abono PIS/PASEP; o trabalho aos domingos; o teletrabalho, trabalho
intermitente e home office; ajustes e consolidação da Reforma Trabalhista (Lei
13.467/2017); o regime de banco de horas; a telemedicina; as relações de
trabalho da geração “Z”; etc.
Dessa forma, depois do carnaval eu vou tomar juízo e me regenerar.
Em caso de dúvidas procure a Defensoria Pública ou um advogado de sua
confiança e que tenha domínio do tema.
Drº Ronan – Ronaldo Borges de Abreu (drronan.com.br)
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