Nova derrota para Waguinho: Câmara de Belford Roxo dará início ao processo de impeachment

 

 

Vereadores querem julgar prefeito antes do fim de seu mandato, em 31 de dezembro.

O prefeito de Belford Roxo, Waguinho (Republicanos), sofreu uma nova derrota política nesta terça-feira (5). A Câmara Municipal decidiu pela abertura do processo de impeachment contra Waguinho. O pedido partiu de uma ação popular impetrada por um morador da cidade da Baixada Fluminense.

A Representação foi respaldada por infração político-administrativa da atual gestão com base em denúncias e pareceres do Tribunal de Contas do Estado, que contabiliza um rombo de mais de R$ 87 milhões do Instituto de Previdência dos Servidores Públicos do Município de Belford Roxo (Previde), que é objeto de investigação. Foi submetida à apreciação do Plenário e por unanimidade os vereadores votaram favoravelmente à instauração do Processo.

Os vereadores integrantes da Comissão foram sorteados: como presidente, a vereadora Regina do Valtinho (Progressistas), como relator o vereador Fabinho de Heliópolis (PRTB) e como membro, o vereador Ribeiro (PL).

O prefeito será notificado e terá 10 dias para apresentar defesa. Os parlamentares manifestaram sua indignação frente ao caos que está estabelecido na cidade e afirmaram que algo precisa ser feito porque o município está sendo “dilapidado” e a população sofrendo.


 

Waguinho, que terá seu mandato de prefeito encerrado em 31 de dezembro. Os parlamentares, no entanto, já avisaram que querem julgar o prefeito até o dia 20 deste mês.

Este não é o único problema de Waguinho com o Legislativo. No dia 23 de outubro o prefeito teve as contas referentes ao ano de 2022 reprovadas pelo Tribunal de Contas. A Câmara, no entanto, ainda não definiu uma data para votar esse processo.

Depois de não conseguir eleger seu sucessor, Matheus (Republicanos), derrotado no primeiro turno pelo deputado estadual Márcio Canella (União), Waguinho se negou a criar uma comissão para tratar da transição no município.

No último dia 1º, o Ministério Público expediu Recomendação para que Waguinho adotasse medidas para assegurar uma transição de governo organizada, sem prejuízos aos serviços públicos. O órgão determinou que as medidas deveriam ser adotadas em até cindo dias úteis, prazo que se encerra nesta semana.




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