Professores do Rio ignoram decisão judicial e decidem manter greve

 

 

Categoria protesta contra projeto que altera carga horária

Professores da rede municipal de educação do Rio de Janeiro decidiram, em assembleia realizada nesta sexta-feira (29) na quadra da escola de samba São Clemente, pela continuidade da greve iniciada na última segunda-feira (25). A paralisação é uma reação ao Projeto de Lei (PL) proposto pela prefeitura, que altera o cálculo da carga horária dos servidores. Apesar da determinação do Tribunal de Justiça do Rio, que considerou a greve ilegal, os educadores optaram por seguir com a mobilização.

Após a assembleia, os professores realizaram um protesto nas proximidades da quadra, ocupando a faixa lateral da Avenida Presidente Vargas, próximo ao monumento de Zumbi dos Palmares. “Esse ato é para demonstrar à sociedade carioca que estamos resistindo pela educação do filho dos trabalhadores. O que o PL propõe é a exploração do trabalhador de educação até um ponto em que ele vai adoecer e vai deixar as turmas sem professor”, afirmou Diogo de Andrade, coordenador-geral do Sindicato Estadual dos Professores (Sepe-RJ).

Na quinta-feira (28), o Tribunal de Justiça do Rio (TJRJ) atendeu a um pedido da prefeitura e determinou o fim da greve, argumentando que a paralisação era ilegal devido à falta de notificação prévia ao Poder Executivo e à suposta recusa da categoria em dialogar com a Secretaria Municipal de Educação. A continuidade da greve, segundo os professores, é uma luta pela valorização da educação e das condições de trabalho.

Com informações de O Dia

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