Estão lá, em cargos de direção, com remuneração na casa dos R$ 44 mil, dois outros generais do grupo do oficial acusado de conspiração golpista.
A prisão do general Braga Neto trouxe sobressalto e apreensão nas dependências do Tribunal de Contas do Estado. Estão lá, em cargos de direção, com remuneração bruta na casa dos R$ 44 mil, dois outros generais do grupo do oficial acusado de conspiração golpista.
O chefe de gabinete do atual presidente (Rodrigo Nascimento), general Laélio Soares de Andrade, é um deles. Respondia pelas licitações na gestão do ex-interventor federal na segurança pública do Rio. Agora, parece ter motivos para taquicardia diante da derrocada do ex-chefe. Afinal, a quem caberá fiscalizar os atos administrativos desse período?
Laélio tinha ligações umbilicais com Braga Netto; era, para usar a expressão popular, unha e carne com o ex-ministro da Casa Civil de Jair Bolsonaro.
A atual direção do TCE também abriga um outro general próximo ao bolsonarista preso neste sábado: trata-se de Carlos Frederico Gomes Cinelli, atual diretor de relações institucionais e de comunicação da entidade.
Gomes Cinelli recebe R$ 19.746,88 na função gratificada mas tem outros penduricalhos. Seu holerite é composto ainda por “outras verbas remuneradas” com o valor de R$ 22.890,56 e indenizações que perfazem o total bruto de R$ 44.523,94.
Laélio Andrade tem contracheque similar: R$ 19.746,88 na função; outras verbas remuneratórias de R$ 22.890,58 e indenizações perfazendo total bruto de R$ 43.878,87.
Na reserva, os dois generais ainda recebem do Exército Brasileiro cerca de R$ 35 mil em valores brutos.
É, portanto, mais do que justificada a tensão reinante na Corte de Contas da Praça da República.
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