Auto da Paixão de Cristo reúne 50 artistas nos Arcos da Lapa com Isabel Fillardis e Ruan Aguiar

 


Encenação gratuita na Sexta-feira Santa chega à 45ª edição no Rio e emociona com trilha inédita, fé e tradição


Na tradicional Sexta-feira Santa, neste dia 18, os Arcos da Lapa, no Rio de Janeiro, serão novamente palco de um dos maiores espetáculos religiosos a céu aberto do estado. A 45ª edição do Auto da Paixão de Cristo contará com um elenco de 50 artistas e será encenada gratuitamente às 18h. As informações são do jornal O Globo.

Com direção e texto assinados por Luis Fernando Bruno, o espetáculo tem como protagonistas a atriz Isabel Fillardis, no papel de Maria, e o ator Ruan Aguiar, que interpretará Jesus Cristo. Ruan esteve recentemente no ar como Merreca, na novela Fuzuê.

Representar Maria, o ventre que gerou e carregou um ser iluminado, é motivo de honra e gratidão. Fico feliz de fazer parte de um projeto que vejo acontecer há décadas e que reúne tantas pessoas motivadas pela fé”, declarou Isabel Fillardis.

Já Ruan Aguiar celebra seu retorno ao espetáculo. “Empolgadíssimo! Paixão de Cristo é para emocionar e transbordar o coração. É um convite que não se recusa”, afirmou o ator, que já participou da encenação em outras ocasiões, em Vassouras e em Marechal Hermes.

A apresentação é promovida pela Arquidiocese de São Sebastião do Rio de Janeiro, pelo Vicariato para a Cultura e pela Associação Cultural da Arquidiocese, com apoio da prefeitura do Rio.

Segundo o cardeal arcebispo Dom Orani João Tempesta, a proposta do evento é aproximar a mensagem cristã do cotidiano atual. “Os acontecimentos conhecidos por todos são apresentados de modo a contagiar as pessoas de hoje”, ressaltou o religioso.

A encenação traz momentos marcantes da trajetória de Jesus, como o nascimento, o batismo no rio Jordão, o sermão da montanha, a Última Ceia, a Via-Sacra, a crucificação e a Ressurreição. A trilha sonora, parte fundamental da experiência, mescla composições originais com músicas já conhecidas pelo público religioso.

Para o diretor Luis Fernando Bruno, a relevância do espetáculo vai além do teatro. “A Paixão de Cristo faz parte do inconsciente e da fé popular. É um espetáculo que nos faz refletir sobre o amor ao próximo e a paz, mostrando que a esperança por um mundo melhor permanece viva e que a mensagem que Jesus deixou há mais de dois mil anos ainda é urgente e ecoa até hoje”, afirmou.

Auto da Paixão de Cristo mantém viva uma das tradições mais emocionantes da Semana Santa no Rio, unindo arte, espiritualidade e comunidade em um dos mais emblemáticos cenários da cidade.



Fonte: agendadopoder.com.br

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